quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Devaneios e Dispersões

Buscando informações sobre dinheiro para o PEIG e a Rebio Praia do Sul no site da Secretaria, do INEA e da Câmara de Compensação, o CODIG descobriu sem querer um devaneio mostrado neste vídeo postado no You Tube. (http://www.youtube.com/watch?v=1nFfdijRk6g).

O vídeo mostra o projeto de infra-estrutura da Estação Ecológica de Guaxindiba, orçado em R$ 2,5 milhões. Será uma Estação com estrutura de parque, que duvidamos que tenha gente suficiente trabalhando lá. E as poucas que tem, quando a obra estiver pronta, não terão mais tempo para patrulhar a mata, pois vão passar o tempo todo limpando e fazendo manutenção. Ah e ainda tem que cuidar de uma horta e de um pomar. Sabe-se lá para que serve.

Sem discutir a importância da Estação Ecológica, que é de grande valor, cabe perguntar se não seria melhor algo mais simples, de menor custo ou mesmo modular. Quem vai tomar conta desta estrutura? Tem pessoal para isso? Não estão criando um elefante branco cujo destino será semelhante à sede da reserva biológica da Praia do Sul ou das instalações do parque da Pedra Branca? Não estão criando uma estrutura que demandará muito mais gente do que o necessário para uma Estação de tamanho pequeno?.

O CODIG gostaria apenas de entender a lógica de estabelecer prioridades para investimentos. O Parque da Ilha Grande é um dos raros que tem equipe estável e recursos de custeio para manter edificação. Nele os investimentos de infra-estrutura não ocorrem mais. Porque o esforço não se direciona para o parque que fez o dever de casa? A sede da Reserva esta caindo aos pedaços.

Agora entendemos porque houve uma parada. Basta abrir o site da Câmara de Compensação. Os esforços estão diluindo, não há foco. Querem resolver tudo ao mesmo tempo mesmo tendo uma baixa capacidade de execução. Agora entendemos porque o projeto de reforma da sede do Aventureiro não sai do papel.

Aliás, o INEA é um órgão curioso. Uma parte do INEA, esta lá no site dele, consegue investir entre 2007 e 2010 mais de R$ 400 milhões em obras na baixada fluminense, tendo que seguir lei de licitações, fazer projeto básico, licitar e vencer toda burocracia. O outro setor leva uma eternidade para fazer pequenos projetos nas unidades de conservação.

CODIG

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