domingo, 26 de junho de 2011

Parque Estadual da Ilha Grande: a vida ainda não começou para quem já chegou aos 40

Amanhã faz 40 anos que o decreto nº 15.273 que criou o PEIG pretendia construir um futuro para a Ilha Grande via implantação de uma Zona de Apoio Turístico em seus limites, de olho na panaceia do turismo de grande porte.

Abandonado desde o berço à sorte, o espetacular PEIG nunca recebeu de fato uma atenção efetiva para se tornar um espaço natural público, salvo por uma janela de oportunidade que fechou-se após ter ficado escancarada por um pouco mais de um ano, período em que sua implantação foi tornada prioritária no primeiro governo Cabral. Foi-se a vantagem, mas pelo menos um golaço foi feito nessa ocasião: o parque teve sua área duplicada em 2007.

Porteira fechada, a área pública responsável pelo parque resolveu tirá-lo da lista de prioridades, o que indica perda de interesse pelo desafio de torná-lo real e de dar o esperado salto de qualidade e o exemplo ao país de como bem implantar e administrar parques públicos.

O CODIG se desaponta com mais uma tentativa frustrada de fazer do PEIG o maior e melhor resort público do estado, com todas as suas vantagens, sobretudo, as socioambientais. Torce para que haja vontade e capacitação dos agentes públicos para levarem ao parque as ferramentas necessárias para que ele comece a viver. De sua parte, o CODIG reafirma sua missão de lutar pelo PEIG, a qualquer tempo.

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