Amanhã faz 40 anos que o decreto nº 15.273 que criou o PEIG pretendia construir um futuro para a Ilha Grande via implantação de uma Zona de Apoio Turístico em seus limites, de olho na panaceia do turismo de grande porte.
Abandonado desde o berço à sorte, o espetacular PEIG nunca recebeu de fato uma atenção efetiva para se tornar um espaço natural público, salvo por uma janela de oportunidade que fechou-se após ter ficado escancarada por um pouco mais de um ano, período em que sua implantação foi tornada prioritária no primeiro governo Cabral. Foi-se a vantagem, mas pelo menos um golaço foi feito nessa ocasião: o parque teve sua área duplicada em 2007.
Porteira fechada, a área pública responsável pelo parque resolveu tirá-lo da lista de prioridades, o que indica perda de interesse pelo desafio de torná-lo real e de dar o esperado salto de qualidade e o exemplo ao país de como bem implantar e administrar parques públicos.
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